sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Segundo a imagem ao lado, podemos ter uma visão clara do novo mundo, O Mundo Globalizado. Globalização nada mais é do que a integração de vários países, através de sua cultura, idioma, lazer, produtos tecnológicos, entre outros; com certeza essa globalização é fruto da tecnologia, da evolução das ciências, e um dos meios claros de perceber esse fato, é o uso da Internet.
A cada dia, mais pessoas ao redor do mundo têm acesso a Internet, a equipamentos de maiores tecnologias, pois a facilidade de seus usos vêm sendo cada vez maior. A oferta de produtos com maior qualidade e de preço acessível, estreitaram a relação entre sociedade e tecnologia, esse fato leva então a discussão do mundo de Rafinha.
Rafinha, segundo o vídeo, é um adolescente como qualquer outro, quando se trata do mundo atual. É um adolescente como eu, como você, que faz o uso de tecnologias, entre elas: MP3 player, videogame, computadores, programas que baixam músicas, e-mail, Youtube, Orkut, e até mesmo um Blog (utilizado para trabalhos de Ed. Física).
É possível dizer que esse uso intenso da ciência (assim como faz Rafinha) pode desencadear em problemas de exclusão de outras pessoas, como é possível observar na imagem acima. Pessoas que não participam do mundo chamado Internet, são consideradas pessoas com um nível limitado de informação, o que não é verdade, mas esse julgamento pode levar a muitos outros problemas, ou melhor, à entrada de serviço.

Escola Técnica

A história da Escola Técnica da UFPR é ainda mais antiga que a da Universidade mais antiga do Brasil - a UFPR - fundada em 1912 com o nome de Universidade do Paraná. Tendo como primeiros cursos: direito, odontologia, engenharia, farmácia e medicina. A UFPR funcionou como Faculdades isoladas até 1946 e foi federalizada em 1950, passando a ser uma instituição pública e a oferecer ensino gratuito.
A Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná foi criada em 1869 e pertencia à antiga Colônia Alemã de Curitiba; seus fundadores Gottlieb Mueller e Augusto Gaertner eram sócios do Verien Deutsche Shule. Até 1914, o estabelecimento chamou-se Escola Alemã, depois Colégio Progresso.
Em 1941, a então Academia Comercial Progresso, foi adquirida pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, sendo autorizada a funcionar sob a denominação Escola Técnica de Comércio anexa à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná.
Em 22 de janeiro de 1974, o Conselho Universitário decidiu integrá-la a UFPR como órgão suplementar e a partir de 1986, ela passou a ser denominada Escola Técnica de Comércio da Universidade Federal do Paraná.
A partir de 14 de dezembro de 1990, ao aprovar a reorganização administrativa da UFPR, o Conselho Universitário alterou a sua denominação para Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná, vinculando-a à Pró-Reitoria de Graduação e em novembro de 1997, por decisão deste mesmo conselho foi classificada como unidade da UFPR.
É fato que a Escola Técnica teve seu início em 1869, mas sua real história não começou nesta data, mas um pouco antes, juntamente com a imigração Alemã.

Imigração Alemã

A Alemanha, no início do século XIX, passava por novos desenvolvimentos econômicos: a industrialização teve um grande impulso, necessitando de mão-de-obra especializada, o que causou a ruína de muitos artesãos e trabalhadores da indústria doméstica. Sem poderem desenvolver suas atividades artesanais, esses trabalhadores livres começaram a formar um exército de mão-de-obra (barata) assalariada para a indústria que estava nascendo.
Com os novos maquinários, também houve o aumento de produtividade no campo junto à diminuição de mão-de-obra, causando o desemprego de camponeses. Como a Alemanha passava por uma desintegração de sua estrutura feudal, muitos camponeses que eram apenas servos ficaram sem o trabalho e sem o direito de morar nas terras, ao mesmo tempo em que a população aumentava. Sem a terra para viver, migravam para as cidades e somavam ao número de proletariados.
A imigração também não acontecia somente por insatisfação social com as novas perspectivas do século XIX. Nessas mudanças econômicas que agitavam o continente europeu, a indústria desenvolveu as cidades e causou o despovoamento dos campos. À medida que a riqueza aumentava, a saúde e o acesso a novos gêneros alimentícios melhoravam, e a população aumentava. Então a princípio, os governos europeus incentivavam e encorajavam a emigração, como válvula de controle do aumento da população. Com a introdução da máquina a vapor e inovações como o transatlântico com propulsão a hélice, milhões de pessoas se movimentavam entre os continentes, em uma emigração que não obedecia a nenhum planejamento, dependendo somente de decisões pessoais, entre elas a insatisfação, o medo, ou o desejo de uma vida melhor.
O governo alemão também encorajava grupos de empreendedores a conhecer novas terras para conseguir mercado para os produtos alemães. Para algumas colônias, chegou-se a fazer o planejamento, e a contratação de administradores e profissionais liberais para a formação das colônias, que vinham para o Brasil e formavam sua vida aqui. Embora desejadas, as relações comerciais entre as colônias alemãs e sua terra de origem foram modestas, muitas vezes restando somente aos colonos à identificação cultural com a terra de origem, pois não mais tinham contato com ela.
Os alemães que imigraram para o Brasil eram normalmente camponeses insatisfeitos com a perda de suas terras, ex-artesãos, trabalhadores livres e empreendedores desejando exercer livremente suas atividades, perseguidos políticos, pessoas que perderam tudo e estavam em dificuldades, pessoas que eram “contratadas” através de incentivos para administrarem as colônias ou pessoas que eram contratadas pelo governo brasileiro para trabalhos de níveis intelectuais ou participações em combates.
Os alemães não chegaram ao Brasil em grandes contingentes, como ocorreu com os portugueses e italianos. Porém, a imigração ocorreu durante longo tempo, desde 1824, com a chegada dos primeiros colonos, até aproximadamente a década de 1960, quando chegaram às últimas levas significativas. Alcançou seu número máximo na década de 1920, após a I Guerra Mundial. Houve de certa forma, dois ciclos de imigração alemã no Brasil: o primeiro decorrente da política de colonização, sobretudo nos estados do sul do Brasil, incentivado pelo governo brasileiro, e outro ciclo posterior, sem incentivo oficial do governo brasileiro.
Durante muitas décadas, os alemães chegaram a ser o maior grupo de imigrante a entrar no Brasil, superando inclusive os portugueses. Esse período aconteceu em grande parte do século XIX.
A concentração da colonização alemã no Sul do Brasil possui uma explicação: grande parte da região estava despovoada e as fronteiras com as ex-colônias espanholas ainda não estavam bem-definidas. Em conseqüência, a falta de povoadores na região poderia culminar numa fácil invasão estrangeira. Com a Independência do Brasil, a imigração portuguesa declinou por certo tempo. O governo brasileiro se viu obrigado a procurar novas fontes de imigrantes: vieram alguns suíços, porém foram os alemães aqueles que ficaram incumbidos de colonizar o Sul do País.

Imigração Alemã no Paraná

Embora menos numerosos, os alemães também marcaram forte presença no Paraná. A primeira colônia foi fundada em 1829. Entre 1877 e 1879, chegou número apreciável de alemães vindos da Rússia. A maior parte dos imigrantes chegou ao início do século XX, vindos diretamente da Alemanha, e se estabeleceram, sobretudo nas regiões leste e sul (em cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Rio Negro, entre outras). Em meados dos anos 1950, pessoas oriundas de colônias alemãs em Santa Catarina e Rio Grande do Sul migraram para a Região Oeste do estado.
Agora sim podemos começar a falar da atual Escola Técnica, e suas denominações anteriores (Escola Alemã de Curitiba, Colégio Progresso, Academia Comercial Progresso, Escola Técnica de Comércio da UFPR).

A Escola Alemã de Curitiba

Com a emancipação política do Paraná em 1853, Curitiba foi escolhida como a capital da recém-criada província. Nessa condição, a cidade começou a propiciar muitas chances econômicas, passando a atrair imigrantes estabelecidos em outras regiões do Império. Durante as décadas de 1850 e 1860, Curitiba recebeu levas sucessivas de imigrantes, principalmente alemães, anteriormente fixados na Colônia Dona Francisca, em Santa Catarina. Desde sua chegada a Curitiba, esses imigrantes, principalmente os protestantes, começaram a se defrontar com certas barreiras que o discriminavam do ponto de vista religioso e social. Uma dessas questões estava relacionada com a educação de seus filhos. Freqüentar a escola pública significava, de um lado, aprender apenas a língua portuguesa e, de outro, ser instruído dentro da doutrina e dos valores da igreja católica, a religião oficial. No ano de 1866, logo após a fundação da Comunidade da Igreja Evangélica Alemã, os imigrantes procuraram criar uma escola que atendesse adequadamente a educação de seus filhos. As primeiras letras deveriam ser ensinadas na língua alemã e a educação deveria ser dada segundo os preceitos da religião protestante. A Escola Alemã que fora criada com a finalidade declarada de preservar a religião, no transcorrer do tempo, começou a mudar a orientação filosófica, passando a incentivar de forma explícita a preservação dos valores da cultura alemã, enfim, do “espírito alemão”. Este sentimento era manifestado nos festejos e comemorações patrocinados pela escola. O ensino ministrado traduzia a orientação filosófica da escola; os conteúdos das disciplinas eram impregnados do chamado espírito alemão.
Segundo o Relatório da Escola enviado ao Governo do Paraná em 1895, a Escola Alemã tinha por objetivo, “mediante a língua materna, prestar a educação no gênio da antiga pátria, sem perder de vista que os meninos nascidos nesta terra hão de ser cidadãos brasileiros”. Muito embora a comunidade tivesse consciência de que suas crianças seriam cidadãs brasileiras, o mais importante era garantir uma educação escolar segundo seus moldes e necessidades.
Durante o período de criação da Escola Técnica (Escola Alemã), é fato que a educação era prioridade de somente algumas pessoas, geralmente os mais ricos é que podiam ter o privilégio de estudar. Já a classe mais desfavorecida, ficava fora deste quadro, uma vez que crianças alemãs e até de outras nacionalidades tinham que ajudar seus pais nas plantações e serviços domésticos.

Colégio Progresso

O Colégio Progresso inicia-se em 1915, uma data um pouco conturbada, uma vez que o mundo vivia o drama da Primeira Guerra Mundial, fazendo parte do conflito a Alemanha.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo e Estados Unidos) que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.
No início da guerra (1914) a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha caráter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França a fizeram firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra em um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha. O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial.
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam da guerra como fornecedores ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.

Academia Comercial Progresso

Em 1941, o Colégio Progresso passa a ser denominada Academia Comercial Progresso. Quem comandou o país nessa época foi Getúlio Vargas, que permaneceu no poder de 1930 até 1945. Durante esse período, podemos dizer, que um passo muito importante foi dado, uma vez que no Governo Provisório (1930-1934) Getúlio Vargas cria novos ministérios, como por exemplo, o Ministério da Educação.
Outro fato que pode ser destacado foi, a Segunda Guerra Mundial, que teve seu início em 1939. O Brasil teve participação nesta guerra sob o punho de ferro Getulista.

Escola Técnica de Comércio da UFPR

O período de integração da Escola Técnica de Comercio à UFPR, ocorreu em 1974, uma época em que permanecia a Ditadura Militar Brasileira.
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O golpe militar de 1964:
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

Escola Técnica da UFPR

Após as várias denominações, e em aproximadamente 121 anos de seu início, em 1990, começa a atual Escola Técnica da UFPR. Como já dito, a Escola Técnica é mais velha que a própria UFPR, que foi fundada em 1912. A ET-UFPR é um dos colégios mais conceituados do Paraná. Os cursos ofertados pela Escola Técnica da UFPR, estão divididos em Ensino Médio, Cursos Técnicos e Cursos Tecnológicos.

IFET

Em sessão do Conselho Universitário da UFPR - COUN, realizada no dia 19 de março de 2008, a ET - Escola Técnica da UFPR foi autorizada a aderir ao PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação, elaborado pelo MEC, e que tem como objetivo principal à expansão da Educação Profissional no Brasil.
Depois de 67 anos de parceria - teve início em 1941, quando começou a funcionar vinculada à UFPR (anexa à Faculdade de Direito), a ET é, agora, uma das sete unidades do IFET-PR.Nesta histórica sessão do COUN, presidida pelo Reitor Prof. Dr. Carlos Augusto Moreira Júnior, o Diretor da Escola Técnica, Prof. Alípio Santos Leal Neto, explicou que "o aspecto afetivo pesou bastante nas discussões, no entanto, após meses de análise dos prós e contras, chegou-se a um consenso de que a UFPR não poderia deixar de contribuir com a implantação de mais uma instituição de ensino da rede federal no Paraná", nos termos do parecer apresentado pelo conselheiro Prof. Mauro Lacerda Santos Filho. O Diretor ressaltou também como sendo importante, "o fato da Escola Técnica integrar uma Instituição que terá autonomia administrativa, financeira e pedagógica, com orçamento próprio". Além disso, à Escola Técnica caberá não apenas a missão de implantar as unidades do IFET-PR no interior, mas também, a sede da mais nova e terceira Instituição Federal de Ensino do Paraná. "Este voto de confiança dado pelo MEC e pela UFPR é prova do reconhecimento da competência e da qualidade da Escola Técnica", comemora o Diretor, que a mais de cinco anos está no cargo.
O IFET-PR irá ofertar por meio da unidade de Curitiba, 25 cursos regulares presenciais e outros nove que serão ministrados através da Educação à Distância, formações estas que reuniram somente em 2007, mais de 20.000 alunos. Também manterá, agora como unidade do IFET-PR em Curitiba, os projetos sociais que desenvolve atualmente, entre eles, os de Inclusão Digital, Escola de Fábrica e os cursos de tecnologia em Agroecologia, Tecnologia da Informação e Gestão Pública.
Além de Curitiba, o IFET-PR estará presente em Paranaguá, Umuarama, Paranavaí, Telemaco Borba, Jacarezinho e Foz do Iguaçu, cidades selecionadas pelo MEC com base em critérios técnicos (localização, demanda de alunos, contrapartidas locais, entre outros). Estão previstas a criação de 6.000 vagas de novos cursos presenciais, todos criados a partir dos Arranjos Produtivos Locais - APL´s - de cada uma destas localidades.
Por outro lado, a UFPR manterá em sua estrutura um Setor de Educação Profissional, voltado a oferta de cursos superiores de tecnologia em Gestão da Informação, Lutheria, Secretariado, Gestão de Negócios e Gestão de Negócios Imobiliários.e